A versão com as ilustrações em preto e branco também está disponível na OLX.
Pedra da Gávea: Vi, estudei e escrevi
Livro em que compartilho alguns Documentos relativos à Pedra da Gávea, sua origem e os segredos que encerra. As revelações feitas são surpreendentes.
A Pedra da Gávea
terça-feira, 17 de novembro de 2015
sábado, 31 de outubro de 2015
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Ainda sobre D. Pedro II e a Pedra da Gávea
D. Pedro II junto à Esfinge em sua 1ª Viagem ao Egito (1871) |
Ainda ontem publiquei Artigo
desfazendo o mito de um suposto interesse de
nosso Imperador pela Pedra da Gávea, e alguns Amigos vieram externar
suas dúvidas: Cabeça do Imperador, a Esfinge, etc. Se estes queridos Amigos já
tivessem comprado e LIDO o Pedra da Gávea: Vi, estudei e escrevi, não teriam tais incertezas... Enfim, para
encerrar, volto à questão.
Esta descabida associação entre D. Pedro II e
a Esfinge da Gávea só surgiu depois que Araken Távora publicou o “D.
Pedro II e o seu Tempo”, em 1976, onde resgatou uma célebre caricatura de Ângelo
Agostini, retratando nosso Imperador como uma Esfinge e da qual ninguém se
lembrava mais. A partir daí, alguns
quiseram fazer retroceder no tempo a hipótese da Pedra ser uma Esfinge, o que
já seria insinuado pelo renomado italiano...
Houve até um Pesquisador com olhos de lince que chegou a ver nitidamente
a Esfinge da Gávea em belíssima pintura do Rio de Janeiro pertencente Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro...
Todavia, a ilustração não guarda
relação com a Pedra da Gávea. Sua gênese é bem outra. O caricaturista Ângelo Agostini,
um italiano radicado no Brasil, era um furioso republicano e constantemente atacava
com suas “charges” o Trono. Não perdia a oportunidade de criticar o nosso
Imperador e as Instituições do Império. Em 1876, D. Pedro II fez sua Segunda
Viagem ao Egito. Tão logo o Imperador voltou ao Brasil, Agostini
publicou a célebre caricatura, querendo significar que Pedro II era uma incógnita,
uma Esfinge indecifrável, o que trazia a Vida Política Nacional em sobressalto.
Nenhuma alusão à Esfinge da Gávea, que ainda não era conhecida como tal.
A hoje célebre caricatura publicada na "Revista Illustrada" (1876). |
Anos mais tarde, parece que Euclides
da Cunha referiu-se a Floriano Peixoto como uma Esfinge que devorara todos os
que tentaram decifrá-la. E o próprio Agostini fez uma Caricatura do Marechal de
Ferro como Esfinge.
Floriano Peixoto como Esfinge, na visão satírica de Ângelo Agostini. |
Ao tempo de D. Pedro II apenas a sua semelhança
com o rosto esculturado na Pedra era conhecida e por isso ela foi denominada de
Cabeça do Imperador, como ainda é conhecida.
D. Pedro II (1874) |
D. Pedro II (1874) |
Foi o Professor Roldão Pires Brandão
quem revelou ao Mundo, na década de 60, que a Pedra da Gávea era uma Esfinge.
Esta tosca tentativa de retrogradar tal descoberta tem como única finalidade
negar o mérito ao saudoso Arqueólogo. Lamentável!
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Pedra da Gávea,
Pedro II,
Roldão Pires Brandão
terça-feira, 29 de setembro de 2015
A Pedra da Gávea e Dom Pedro II
Prosseguindo na retificação de
informações equivocadas sobre a Pedra da Gávea, que iniciei no Artigo anterior,
vou falar do nosso Imperador Sr. Dom Pedro II.
Corre por aí uma versão
escalafobética sobre o interesse de D. Pedro II. Vejamos os absurdos da
informação:
- Que em 1889, “técnicos” do Instituto
Histórico e Geográfico concluíram que as inscrições e o rosto aparentemente
esculturado na Pedra seriam obra da erosão. Tudo errado! Em 1839, o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro enviou uma Comissão à Pedra da Gávea para examinar as Inscrições
Fenícias, e apenas as Inscrições, e o Relatório oficialmente não se inclina nem pela feitura fenícia, nem pela da
natureza. Tudo isso está perfeitamente narrado no meu Livro “Pedra da Gávea:Vi, estudei e escrevi”, onde, inclusive, reproduzo na íntegra o Relatório do
IHGB.
- Que D. Pedro II se interessava vivamente
pela Pedra da Gávea, graças às pesquisas de um entusiasta, que até presenteara o
Imperador com uma Foto do Rosto da Gávea, que lembrava o nosso monarca. Como
este acabara de voltar do Egito e acreditava que por todo o Brasil haviam vestígios de antigas Civilizações e de Inscrições Fenícias, o Imperador
resolveu mandar Professores a Europa para estudar e aperfeiçoar-se em tais
estudos, mas, decepção, quando voltavam, os tais sábios negavam tais vestígios
e inscrições... Isto aí é um resumo do bestialógico. Vamos aos fatos.
Que se saiba, apesar de profundamente
culto, nosso saudoso Imperador jamais revelou qualquer interesse pela Pedra da
Gávea. Quem é o tal entusiasta, que até uma Foto tirou? O Autor desse conto,
não diz e a tal Foto é inexistente. Acabara de voltar do Egito, mas, de qual
das duas viagens – 1871 e 1876 – feitas por Pedro II ele se refere? O contista
anônimo também não informa, porque simplesmente está fantasiando. De fato, o
Imperador mantinha na Europa, do próprio bolso, um cem número de bolsistas, nas
mais variadas áreas de estudo, e não unicamente com vistas à Pedra da Gávea e as Antiguidades Pátrias. E
ao contrário do que preconceituosamente afirma, os eruditos Brasileiros de
então, estavam sim bastante inclinados a acreditar na possibilidade de que os
Povos da Antiguidade Clássica tivessem chegado ao Brasil. Examinem a coleção da
Revista Trimestral do IHGB, os Anais do Museu Nacional, etc., e comprovarão o
que digo.
Então, D. Pedro II não teve qualquer
interesse pela Gávea? Não, não teve. Sua relação com a Pedra é meramente
acidental, isto é, tendo na maturidade passado a usar uma longa barba, o nosso
Povo prontamente constatou a semelhança com a Face da Pedra, que daí em diante
ficou conhecida como Cabeça do Imperador. Em 1839, quando a Comissão do
Instituto esteve na Pedra, tal semelhança não existia, pois Pedro II era um
rapaz ainda imberbe, que só assumiria o Trono no ano seguinte (1840), com 15
anos incompletos.
Aproveito e acrescento que D. Pedro I
igualmente nunca teve o menor interesse pela Pedra da Gávea, ao contrário do
que tem sido afirmado em “sites” e blogs.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
O que realmente significa ABEPA
Parte superior do 1º número de "O Arqueólogo". |
Depois que
publiquei o meu Livro Pedra da Gávea: Vi, estudei e escrevi, eu fui verificar o
que estava sendo dito no Mundo Virtual sobre a Pedra da Gávea e seus Mistérios.
Felizmente, só fui fazer tal pesquisa após escrever e publicar o volume, pois,
se o tivesse feito antes, não resistiria à tentação de impugnar muitos absurdos
e retificar informações erradas que estão circulando, e a minha Obra acabaria
por fugir a finalidade que tracei. Então, aproveitando este Blog, pretendo
restabelecer os fatos referentes à Pedra da Gávea.
Iniciarei com
uma retificação que muitos julgarão sem importância. Existem várias páginas e
vídeos que afirmam que ABEPA é a sigla de Associação Brasileira de ESPELEOLOGIA
e Pesquisa Arqueológica. Ora, fui sócio da ABEPA e me orgulho de ter sido Amigo pessoal do saudoso Prof.
Roldão Pires Brandão, Presidente e Fundador da ABEPA. Não sei quem foi o
primeiro que meteu a Espeleologia na
designação, e isso não importa mesmo, mas, está errado.
ABEPA
significa Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas Arqueológicas.
Em certa ocasião, o Prof. Roldão, conversando comigo na Sede da ABEPA, na
Cinelândia (Rio de Janeiro), me disse
que pensava em mudar o nome da organização para Associação Brasileira de Pesquisas e Estudos
Arqueológicos, pois, entendia que, por razões lógicas, a pesquisa antecederia o
estudo propriamente dito. Eu contra argui, mesmo ele estando certo no seu
raciocínio, que a Associação tinha aquele nome desde a Fundação (1958), e que o
nome novo não teria uma sigla eufônica - ABPEA - ao contrário de ABEPA, que
inclusive já era consagrada. Ele ficou de pensar mais a respeito e, como nunca
mais voltou ao assunto, eu suponho que o convenci a manter o nome já tradicional.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Pedra da Gávea: Vi, estudei e escrevi - Livro
Pedra da Gávea: Vi, estudei e
escrevi.
BREVE DESCRIÇÃO.
O Livro pode ser dividido em duas
partes:
Na 1ª, que vai do Capítulo I ao IV,
eu exponho uma série de considerações, algumas originais, sobre a História do
Rio de Janeiro e a Pedra da Gávea: Inicio com a chegada dos nossos Ancestrais
Portugueses à Cidade Maravilhosa; em seguida, trato da Casa de Pedra, do Rio
Carioca, da Hierarquia Religiosa dos Tupis, de Sumé, da Inscrição Fenícia, da
Pedra da Gávea como a maior Esfinge do Mundo, do Prof. Roldão Pires Brandão,
etc.
A 2ª parte da Obra estende-se do
Capítulo V ao XIII, onde dou notícia da descoberta por mim e dois Amigos de um
Dólmen na encosta da Pedra, e exponho uma série de Documentos inéditos, que
estavam sob minha guarda, e que revelam importantes segredos sobre a Pedra da
Gávea.
Tenho firme convicção que tais
Documentos serão de extrema utilidade nas mãos de Pesquisadores sérios e que
não tenham medo de arrostar o desconhecido.
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